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20ª Romaria diocesana reúne 15 mil fiéis no Santuário de Aparecida

A Diocese de Osasco se deslocou, mais uma vez, em direção ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Cerca de 15 mil fiéis dos 13 municípios que compõem o território diocesano peregrinaram para agradecer à Mãe de Deus e nossa pelos 35 anos de instalação da Diocese de Osasco.

A 20ª Romaria Diocesana à Aparecida teve início logo às 7h da manhã, com a concentração dos romeiros na Tribuna Dom Aloísio Lorscheider. Clero, religiosos e leigos reunidos para rezar o Ofício à Imaculada.

Às 9h, Dom João Bosco celebrou a Missa, concelebrada pelos padres da Diocese de Osasco e de outras dioceses e arquidioceses presentes no Santuário de Nossa Senhora Aparecida.

Dom João iniciou sua homilia agradecendo à Nossa Senhora Aparecida pela romaria, que acontece anualmente, aos padres de Osasco, por ajudarem com a peregrinação diocesana, e, tomou o Padre Nilso Motta como exemplo para citar a importância de uma diocese unida. O sacerdote tinha sido empossado pároco de São José Operário, no Munhoz Jr., em Osasco, na noite anterior, e, horas antes da Missa no Santuário Nacional, ajudou na reza do Ofício na tribuna Dom Aloísio Lorscheider.

O bispo, também, fez questão de contar às pessoas presentes na Casa da Mãe e aos telespectadores, o sentido da presença massiva da Diocese de Osasco naquela manhã: a Romaria pelos 35 anos da diocese. Dom João ainda lembrou da trajetória de Dom Francisco Manuel Vieira e Dom Ercílio Turco, como bispos de Osasco, e das pessoas que trabalharam ao longo dos anos para a execução da romaria à Aparecida.

Em seguida, o Dom João Bosco voltou a falar sobre a importância da unidade diocesana: “[A romaria serve] como estímulo para todos nós reconhecermos a importância que tem a diocese, enquanto corpo de igreja, capaz de caminhar juntos. Quando o Papa Francisco fala em sinodalidade e pede que nós olhemos para Roma, onde acontece todo essa caminhada do Sínodo, da igreja, do mundo inteiro… caminhar juntos numa mesma direção não vai acontecer sem que nossas dioceses sejam fortes, sejam unidas, sejam capazes de compreender a realidade diocesana onde se encontra esta igreja, essa porção do povo de Deus, para que cada parte dessa porção, que são as paróquias, que estão exatamente nas mãos do pastoreio dos senhores (padres), possa corresponder àquilo que Jesus Cristo pediu, quando Ele, o Bom Pastor, deu a cada um de vocês essa tarefa de conduzir em seu nome, povo de Deus.”

Dom João prosseguiu sua homilia exaltando como devia ser a alegria no coração de São José, quando, no Evangelho proclamado na Missa, os presentes na sinagoga ficaram admirados com a sabedoria de Jesus e questionavam se ‘aquele não era o filho do carpinteiro’: “Quando as pessoas ficam admiradas com a sabedoria de Jesus e olham para José, diz (ironicamente) ‘Nossa, é o filho do carpinteiro.’ E nessa palavra carpinteiro, talvez para nós, hoje, soe como uma coisa bonita. Mas na época era um trabalhador, artesão, daqueles que não tinham tanta importância social. Então não era exatamente um elogio, mas imaginem no coração de José, ouvir admiração do povo todo, falando de seu filho, daquela imensa sabedoria que deixava as pessoas de olhos fixos nele. É para ele que nós olhamos, hoje, o homem trabalhador. O homem que ganhava o seu pão de cada dia para sua família, através do trabalho humilde de carpintaria. Carpintaria de construção, carpintaria de serviços simples, mas que era o suficiente para viver uma vida justa, honesta, trabalhadora e temente a Deus. Ele era um homem justo e fiel. E por isso, escolhido por Deus para ser para nosso exemplo, para todos nós, o exemplo porque todos devemos ser trabalhadores.”

Ao final da Eucaristia, o Monsenhor Claudemir José, vigário-geral da diocese e pároco da Catedral de Santo Antônio, consagrou a Diocese de Osasco e a reconstrução da Catedral de Santo Antônio à Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

 

Álbum completo: 20ª Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida | Flickr

 

 

Rafael Henrique | Comunicação Diocesana

 

 

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