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Papa nomeia cardeal Sergio da Rocha para o Conselho de Cardeais

O Papa Francisco renovou o Conselho de Cardeais, o chamado C9, após o mandato anterior ter expirado. O cardeal brasileiro Sergio da Rocha, arcebispo de Salvador (BA), foi confirmado entre os purpurados que compõem o conselho.

Dom Sergio já é membro do Dicastério para os Bispos, do Dicastério para o Clero, do Conselho do Sínodo dos Bispos e da Pontifícia Comissão para a América Latina.

“Este é mais um serviço que sou chamado a prestar à Igreja, colaborando com o Papa, e não uma honraria. Agradeço profundamente ao Papa Francisco e peço as orações de todos”, afirma o caredal brasileiro, que está à frente da sede primaz do Brasil.

São os outros membros os cardeais: Pietro Parolin, secretário de Estado; Fernando Vérgez Alzaga, presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano; Fridolin Ambongo, arcebispo de Kinshasa, na República Democrática do Congo; Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai, na Índia; Seán Patrick O’Malley, arcebispo de Boston, nos Estados Unidos; Juan José Omella, arcebispo de Barcelona, na Espanha; Gérald Lacroix, arcebispo de Québec, no Canadá; e Jean-Claude Hollerich, arcebispo de Luxemburgo.

O secretário da comissão é dom Marco Mellino. A próxima reunião do Conselho será no dia 24 de abril, às 9h, na Casa Santa Marta. A última reunião do Conselho, realizada em dezembro do ano passado, foi dedicada, entre outros temas, à fase continental do Sínodo em andamento. A primeira reunião foi realizada de 1° a 3 de outubro de 2013.

Atribuição

O Conselho de Cardeais foi instituído pelo Papa Francisco com o Quirógrafo de 28 de setembro de 2013 com a tarefa de auxiliá-lo no governo da Igreja universal e de estudar um projeto de revisão da Cúria Romana, este último realizado com a nova Constituição Apostólica Praedicate Evangelium publicada em 19 de março do ano passado. O Conselho de Cardeais – lê-se no Quirógrafo – é entendido como “uma expressão ulterior da comunhão episcopal e do auxílio ao munus petrinum que o Episcopado espalhado pelo mundo pode oferecer”.

 

Fonte: CNBB

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