
Às 7h35 da manhã de 21 de abril, o Papa Francisco faleceu no Vaticano, vítima de um derrame cerebral, coma e parada cardiorrespiratória, conforme atestado médico assinado pelo diretor do Departamento de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, Dr. Andrea Arcangeli. O anúncio oficial foi feito pelo Cardeal Kevin Farrell, Camerlengo da Santa Igreja Romana, destacando a vida dedicada do Santo Padre ao serviço de Deus, da Igreja e, em especial, dos mais pobres e marginalizados.
Às 20h (horário de Roma), foi realizado o rito de constatação da morte e a deposição do corpo no caixão, na capela térrea da Casa Santa Marta. O atestado de óbito foi lido solenemente, e o corpo do Papa permaneceu velado no local para a visita dos funcionários do Vaticano até a madrugada.

No mesmo dia à noite, 21, a Diocese de Osasco celebrou uma Missa em sufrágio pela alma do Papa Francisco, na Catedral de Santo Antônio. A celebração, presidida por Dom João Bosco Barbosa de Sousa, teve início com a oração do Santo Terço e contou com a presença dos seminaristas da Casa da Teologia do Seminário São José. Enquanto isso, os demais padres da diocese celebraram simultaneamente em suas paróquias, unindo-se em comunhão com toda a Igreja para render graças pela vida, missão e legado do Pontífice.
Na manhã de 23 de abril, o corpo do Papa Francisco foi trasladado da Capela Santa Marta até a Basílica de São Pedro. Cerca de vinte mil fiéis acompanharam a passagem em oração e aplausos emocionados.
No dia 25 de abril, às 20h (horário de Roma), foi realizado o rito de fechamento do caixão no Altar da Confissão da Basílica de São Pedro, presidido pelo Cardeal Camerlengo. Durante o rito, foi lido e colocado o “Rogito” — documento que resume a vida e o pontificado do Papa. Familiares e autoridades religiosas participaram da cerimônia, que foi seguida por vigília de oração conduzida pelo Cabido de São Pedro.

Na manhã de 26 de abril, às 10h em Roma (5h no horário de Brasília), foi celebrada a Missa das Exéquias, presidida pelo Cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio dos Cardeais. Mais de 200 mil pessoas, vindas de várias partes do mundo, lotaram a Praça São Pedro para prestar a última homenagem ao Santo Padre. A celebração marcou o início do Novendiali — nove dias de luto e orações pela alma do Papa.
Ao final da Missa, o caixão com os restos mortais de Francisco, selado com os sigilos oficiais da Santa Igreja Romana, foi levado ao seu local de sepultamento, no corredor lateral da Basílica de Santa Maria Maior, entre a Capela Paulina e a Capela Sforza, próximo ao ícone de Nossa Senhora “Salus Populi Romani”, tão querido pelo Papa.
O padre Eduardo Sobrinho da Diocese de Osasco, concelebrou a missa das exéquias, e registrou suas primeiras impressões ao chegar na Praça São Pedro, onde milhares de pessoas se reuniram para dar o último adeus ao Papa Francisco.
Com a morte do Papa Francisco, a Igreja Católica vive agora o período de Sede Vacante, tempo de oração e confiança na ação do Espírito Santo para a eleição do próximo sucessor de São Pedro.
“Suplicamos, ó Deus, com humildade: conduzi com amor a vossa Igreja, sob a luz do Espírito Santo.”
Comunicação Diocesana