Entre os anos de 1967 e 1968, na Arquidiocese de São Paulo, foram criadas algumas Regiões Episcopais, dentre as quais se destaca a Região Oeste 2, que mais tarde se tornaria a Região Episcopal Osasco, especificamente criada em 30 de dezembro de 1967, por Dom Agnelo Rossi, sob a coordenação do Monsenhor Camilo Ferrarini, sendo mais tarde substituído por Monsenhor Rafael Busatto.
A década de 70 foi muito comemorativa para nossa Região Episcopal, pois em 5 de abril de 1974, surgiu a 1ª edição do Jornal Oeste II, nome escolhido pelo Pe. João Crisóstomo, porém foi apenas em Março de 1978 que surgiu a 1ª edição do Boletim Informativo de Osasco, conhecido como “BIO”, que está na ativa até hoje em nossa Diocese. Em 12 de dezembro de 1974, tendo sido escolhido por sua Santidade, o Papa Paulo VI, foi ordenado bispo (em 25/01/1975), o Monsenhor Francisco Manuel Vieira, sendo designado, em 24 de fevereiro de 1975, a cuidar da Região Episcopal supracitada: “As mãos sacerdotais que podiam batizar, absolver dos pecados, oferecer o Pão da Vida e o Cálice da Salvação, unir os casais em matrimônio, transmitir a confiança e a paz aos que partiam para a Casa do Pai, puderam a partir de 25 de janeiro de 1975, pelo Sacramento da Crisma, multiplicar os jovens apóstolos leigos, como também transmitir a Ordem sacerdotal. Reconhecendo sua fidelidade à Igreja, sua capacidade de administrar, seu zelo pastoral, foi-lhe entregue um rebanho maior” (BIO: Dez/1999).
Em 1977, comemoramos os 25 anos de ordenação presbiteral de Dom Francisco; em agosto, do mesmo ano, surgiu o 1º calendário Pastoral da Região Episcopal Osasco, como também o Plano de Manutenção do Clero. Além disso, no final da década de 70, especificamente, em Abril de 1979, Dom Francisco deu início a fundação do Seminário São José, ligado a Arquidiocese de São Paulo. A casa de Formação São José, assim denominada, também era utilizada como Centro de Treinamento de Agentes de Pastoral, prioritariamente catequistas e lideranças da Comunidade Eclesial de Base (CEB’s). Uma curiosidade é que de todas as Regiões Episcopais, a Região Osasco era única que possuía um seminário.
Ainda nesta década, Dom Francisco, iniciando o processo de organização da Região Episcopal Osasco, dividiu-a em quatro setores, para facilitar a organização pastoral, sendo eles: Santo Antônio, Bonfim, Barueri e São Roque. Após um período de Visita Pastoral a esses quatros setores, Dom Francisco, com o Conselho Setorial de Pastoral, achou por bem criar mais dois setores de pastoral, Carapicuíba e Cotia, ficando assim seis setores.
Nesta década foram criadas 13 paróquias, sendo elas: 1970: Nossa Senhora Aparecida (Jandira) 1971: Espírito Santo (Osasco), São Paulo da Cruz (Osasco), São Lucas Evangelista (Carapicuíba) e São Pedro (Carapicuíba); 1972: Nossa Senhora das Graças (Barueri); 1973: Nossa Senhora Mãe da Igreja (Barueri); São Domingos “O Pregador” (Osasco); 1977: Nossa Senhora das Graças (Osasco), Nossa Senhora Medianeira de todas as Graças (Itapevi), Cristo Rei (Itapevi); 1979: Nossa Senhora Imaculada Conceição (Caucaia do Alto), Nossa Senhora das Graças (Vargem Grande Paulista), São Francisco de Paula (Alumínio).
Às 16h do dia 01/05/1989, dia do trabalhador, mais de três mil pessoas – das 43 paróquias – chegaram em romaria e lotaram a Matriz Santo Antônio, agora Catedral Santo Antônio.
Iniciamos a década de 80 com o novo “layout” do Boletim Informativo da Região Episcopal, com estas palavras de Dom Francisco: “No desejo de sempre melhor comunicar, para melhor realizar comunhão e serviço, mudamos a fisionomia do nosso Boletim Informativo.
Desejamos que os vários setores de pastoral e as diversas atividades de evangelização encontrem, neste instrumento de comunicação, o seu lugar comum de conhecimento mútuo, de incentivo e de compromisso apostólico”.
A década de 80 é muito especial para nossa história, pois tivemos muitos acontecimentos e um deles em especial, é a inauguração e bênção do prédio da Casa de Formação São José, que aconteceu no dia 28 de março de 1980, com a presença de Dom Francisco Manuel Vieira, Padre Martin Segu Girona (coordenador da casa), padre Aurélio Vieira de Moraes (auxiliar na formação dos Seminaristas), sacerdotes, as irmãs Pias Discípulas (que começaram a trabalhar na Casa de Formação) e os primeiros seminaristas que lá moraram, dentre eles: Claudemir José dos Santos, Cláudio Gabriel dos Santos, José Maria Falco, Luiz Gonzaga de Santana, Paulo Ferreira Pimentel e Sebastião dos Reis Miranda (todos membros do nosso clero atual).
No mês de junho deste mesmo ano, a Matriz Santo Antônio (hoje Catedral), comemorou o seu cinquentenário como paróquia, erigida canonicamente no ano de 1930, por Dom Duarte Leopoldo e Silva e inaugurada a nova Matriz em 29 de março de 1931 – Domingo de Ramos – com Missa Solene. Em julho, pela ocasião da visita de Sua Santidade, o Papa João Paulo II ao Brasil, no estádio do Maracanã, no dia 2, ordenou 74 sacerdotes, sendo 1 deles do nosso clero diocesano, padre Eliseu Antônio de Camargo (falecido em 03/06/1991).
Em 20 de março de 1981, foi comemorado o 1º aniversário da Casa de Formação São José, com a presença de Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Francisco e os agentes de Pastoral da Região Episcopal. Neste mesmo ano, no mês de junho, nossa Região Episcopal, a partir de uma Assembleia Regional acontecida em Barueri, que escutou os setores, paróquias e comunidades, colaborou com a implantação do 3º Plano Arquidiocesano de Pastoral de São Paulo. No dia 22 de novembro, no salão da Igreja São João Batista, em Barueri, aconteceu a 1ª Assembleia Regional de Catequese, tendo a presença de Dom Francisco que realizou a abertura e manifestou o desejo de um Centro Catequético; a Assembleia teve 203 presentes dos 4 setores de pastoral da nossa Região Episcopal que contava com 38 paróquias.
Em 1982, tivemos a 1ª Visita Pastoral de Dom Francisco na Região Episcopal Osasco, que iniciou-se no dia 26 de fevereiro, às 20 horas, com Santa Missa, presidida por ele e concelebrada por quase todos os padres da REO, na Matriz Santo Antônio. Também estavam presentes religiosas de várias congregações e seminaristas (diocesanos e passionistas). Por desejo e incentivo de Dom Francisco, foi criado o CECREO (Centro Catequético da Região Episcopal de Osasco), com sede na Matriz Santo Antônio, com o objetivo de oferecer “treinamentos” para catequistas e organizar subsídios para a Catequese.
No dia 28 de maio de 1983, em sessão solene, a Câmara Municipal de Ibiúna conferiu a Dom Paulo Evaristo Arns, nosso Arcebispo Metropolitano o título de “Cidadão Ibiunense”: “A alegria e a honra deste acontecimento na comunidade católica de Ibiúna são extensivas a toda a nossa Região Episcopal” (BIO Jun./1983). Na solenidade de Pentecostes de 1983 findou-se a Visita Pastoral de Dom Francisco a toda REO, e uma das conclusões a que se chegaram, a partir da visita, foram a criação dos Setores de Pastoral de Carapicuíba e Cotia (ambas com 4 paróquias), para melhor unir e organizar os trabalhos de pastoral dos agentes junto aos sacerdotes, evitando assim as grandes distâncias geográficas.
Em 1984 tivemos as primeiras ordenações sacerdotais dos seminaristas da Casa de Formação São José, sendo eles: Pe. Luiz Gonzaga de Santana, da Vila Cretti – Carapicuíba; Pe. Paulo Ferreira Pimentel, do Jd. Piratininga – Osasco; Pe. Sebastião dos Reis Miranda, do Jardim Tereza – Osasco e Pe. Joaquim de Souza Lima, da Vila Dirce (Carapicuíba). Neste ano também nossa Região Episcopal, juntamente com a Arquidiocese de São Paulo, participou do projeto “Inter-ajuda” à Arquidiocese de Fortaleza, auxiliando financeiramente as vítimas da seca, como gesto concreto da Campanha da Fraternidade de 1984, proporcionando cisternas, cacimbas, cercados de roçado, entre outros; por essa iniciativa plausível nossa região recebeu a visita de Dom Geraldo Nascimento, bispo auxiliar de Fortaleza, em 1985, que veio agradecer o comprometimento e a ajuda para com a comunidade de Chorãozinho (CE).
Em 1986, com a ida do Pe. Martin Segu para Roma estudar, Pe. José Maria Falco assumiu a reitoria da Casa de Formação São José, ficando até o ano de 2003.
Nesta década foram criadas 4 paróquias, sendo elas: 1984: São Roque (Carapicuíba), Nossa Senhora da Escada (Barueri); 1987: São Francisco de Assis (Jandira); e em 1988: Santa Rita de Cássia (Carapicuíba).
No dia 15 de março de 1989, pela bula pontifícia Coram Ipsimet, o Papa João Paulo II (hoje santo da Igreja), criou a Diocese de Osasco, desmembrando-a da Arquidiocese de São Paulo, sendo o primeiro bispo Dom Francisco Manuel Vieira que há anos se dedicava a esta região. Com estas palavras Dom Francisco se expressou a respeito da nova missão que assumia como bispo diocesano: “…Agora dá uma sensação de que a cruz se torna mais pesada e eu preciso carregá-la e espero que a solidariedade dos meus irmãos bispos, dos sacerdotes e principalmente do povo consciente por esta necessidade de renovação me auxilie a carregar esta cruz.” (BIO/ Junho de 1989).
Em março de 1980, com a edição remodelada, foi apresentado para a Região um “logotipo” chamado na época de símbolo (BIO – março/1982), que melhor identificasse o Boletim, neste símbolo vemos: a letra “R”: de Região, a letra “E”: de Episcopal e a letra “O” representada por uma engrenagem simbolizando a Região dos Trabalhadores. A mão significa a acolhida da Região Episcopal aos Trabalhadores.
Chegamos ao início dos anos 90, especificamente em março, com a visita “ad limina apostolorum” dos bispos do Regional Sul 1 da CNBB ao Santo Padre, o Papa João Paulo II, sendo a 1ª vez que Dom Francisco vai a Roma para nos representar enquanto Diocese de Osasco perante o sucessor de São Pedro. Também neste ano, em agosto, tivemos a 1ª Romaria Diocesana à Aparecida.
O ano de 1990, por motivos financeiros, não tivemos nenhuma edição do BIO, sendo reimpresso apenas no ano de 1991, manifestando a alegria de, após a Assembleia Diocesana, apresentar o 1º Plano Diocesano de Pastoral, cujas prioridades escolhidas foram: Formação, Fé e Política e CEB’s. Neste mesmo ano tivemos o 1º Congresso Diocesano da Catequese, como também a 1ª Missa Diocesana de Corpus Christi que aconteceu em Barueri, no Jd. Belval.
Em outubro de 1991 tivemos o I Festival de Música, que aconteceu no Ginásio Tancredo Neves em Carapicuíba, com o tema: Juventude e Vocação, em vista da CF 92 que trabalhou o tema: Fraternidade e Juventude. No final do mês de outubro, em reunião na Catedral, começou-se a organizar a Pastoral da Fé e Política, com a presença de Dom Francisco e vereadores de alguns municípios da Diocese.
Na manhã do dia 07 de março de 1992, na presença de mais de 120 pessoas, Dom Francisco Manuel Vieira deu abertura ao Curso de Teologia Pastoral (que atualmente leva seu nome), com uma aula inaugural sobre: “A Vocação e a Missão dos Leigos”; O Curso de Teologia, na época, foi aberto em três pólos: Centro de Pastoral Diocesano (Setor Santo Antônio), em Vargem Grande Paulista (Setor Cotia) e no Jardim Belval (Setor Barueri).
No dia 08 de dezembro de 92, a Diocese comemorou os 40 anos de sacerdócio de Dom Francisco, ordenado em 1952, na Catedral provisória de Santa Efigênia, por Dom Paulo Rolim Loureiro.
Em agosto de 1993, no dia 21, foi entregue a todos os catequistas da Diocese o novo Centro Catequético, numa rua atrás da Catedral, com o objetivo de dar assistência na evangelização, através de cursos, materiais e orientações para os catequistas e agentes de pastoral. Foi em 1993 que nossa Diocese deu início a construção da sede da Cúria, por incentivo de Dom Francisco. Também neste ano, no dia 20 de outubro, chegam ao Brasil do México, as primeiras Missionárias de Jesus Sacerdote (Irmãs: Amélia Aguilar, Maria Teresa Monter e Maria Luisa Sandoval), com o objetivo de ajudarem pastoralmente na Paróquia São Francisco de Paula, em Alumínio.
Em 1994, no dia 9 de outubro, Padre Wilhem Paulo Link, pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia em Carapicuíba, recebeu o título de Monsenhor, como reconhecimento da Igreja pelos relevantes serviços prestados por ele à Obra Kolping do Brasil e pelo incansável trabalho e zelo pastoral em favor de tantas comunidades pobres.
Em 1995, a Pastoral Catequética deu início a ECO (Escola Catequética de Osasco), que visa formar metodologicamente os catequistas. Este ano também foi marcado pelo nascimento do COMIDI (Conselho Missionário Diocesano). Além disso, Dom Francisco, em março, foi mais uma vez à Roma, em “Visita Ad Limina Apostolorum”, levando ao Papa João Paulo II, um relatório da ação pastoral de nossa Diocese e posteriormente, entre 1995 e 1996, Dom Francisco realizou sua Visita Pastoral às paróquias.
De 06 a 10 de agosto de 1997 aconteceu o I ENSEF (Encontro de Seminaristas Filósofos) da Diocese de Osasco com a participação dos seminaristas diocesanos e de diversas congregações religiosas. Em 1998 as relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus visitaram o nosso país, passando também por nossa Diocese
Às vésperas do Ano Jubilar da Redenção (O Ano Santo), em 1999, nossa Diocese ganhou mais 5 novas Paróquias para melhor evangelização no 3º milênio, são elas: São Gabriel da Virgem Dolorosa (Jardim Ypê – Osasco), Imaculada Conceição (Jd. Dracena – São Paulo), São José Operário (Munhoz Júnior – Osasco), Rainha Santa Isabel (Pq. Viana) e Santa Cruz (Cruz Preta – ambas em Barueri).
A década de 90 foi de muitos ganhos, mas também de muitas perdas para a Diocese de Osasco, pois nestes 10 anos faleceram 10 padres de nosso clero: Em junho de 1991 tivemos o falecimento do jovem padre Elizeu Antônio de Camargo, após grave enfermidade; em 1992, faleceu na Alemanha, o Padre José Braeckling que por muitos anos serviu a Paróquia Nossa Senhora Aparecida (Igreja Amarela), em Carapicuíba; em 1993 faleceram 3 padres: no dia 17 de maio, faleceu o padre Renato Litério da Silva, com apenas 43 anos de idade; Pe. Renato era pároco da Paróquia São Roque, cidade de São Roque; no dia 5 de outubro, faleceu o padre Renaldo Cruz, que era pároco da Paróquia São Pedro em Carapicuíba e no dia 19 de novembro faleceu o Padre João Chang Siang, de origem chinesa, que trabalhava em nossa Diocese desde o ano de 1955, quando chegou no Brasil.
No dia 11 de fevereiro de 1995 perdemos o Padre Josef Janacek, que durante 14 anos foi pároco da Paróquia Santa Gema. Neste mesmo ano, no dia 08 de agosto, faleceu o Padre Miguel Arcanjo Pedroso, com 81 anos de idade e 53 anos de sacerdócio. Em 1997(8) faleceu o padre Ludovico Ceglar . No dia 25 de maio de 1999 faleceu o Monsenhor Elídio Mantovani, que era pároco da Catedral e Vigário Geral da Diocese.
Rumo ao Jubileu do Ano Santo da Redenção, a Diocese de Osasco evangeliza e é evangelizada
A Diocese de Osasco viveu um de seus momentos mais significativos no dia 23 de janeiro de 2000, ao celebrar os vinte e cinco anos de ordenação episcopal de nosso pastor, pois tivemos a oportunidade de juntos render graças a Deus pelo dom da vida e vocação de Dom Francisco Manuel Vieira. Participaram da celebração solene o arcebispo metropolitano de São Paulo, Cardeal Dom Cláudio Hummes, além de mais onze bispos, de autoridades civis, dos padres de nossa Diocese, religiosos e religiosas, da família de Dom Francisco, representantes da comunidade evangélica de Osasco, seminaristas e leigos de todos os municípios que compõe nossa diocese.
Recebemos em 02 de julho de 2000, a Cruz Peregrina, a mesma Cruz que esteve presente na primeira missa, celebrada em terras brasileiras, em primeiro momento chamada de “Terra da Santa Cruz”. Com ela veio também à imagem de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, por ocasião da comemoração dos 500 anos de evangelização do Brasil.
Em 18 de fevereiro de 2001, faleceu o Pe. Eli Mandu da Silva, assassinado brutalmente. Nascido no dia 07 de fevereiro de 1966, no Rio Grande do Norte, filho de Maria de Nazaré dos Santos e José Mandu Filho; seu lema sacerdotal era: “Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir.” (Jr 20,7)
No dia 03 de março de 2002, na Catedral Santo Antônio, Dom Francisco Manuel Vieira, celebrou a missa rendendo graças a Deus pelo jubileu de Ouro Sacerdotal do Pe. Ângelo (Vicente) Grando. Neste mesmo ano, no dia 24 de abril, Dom Ercílio Turco foi nomeado, por Sua Santidade o Papa João Paulo II (hoje santo) como o 2º Bispo Diocesano de Osasco. Dom Ercílio, nasceu em Campinas, filho de Francisco Turco e de Ignez Canossa Turco. Foi ordenado sacerdote diocesano no dia 1º de dezembro de 1963 e sagrado Bispo no dia 04 de fevereiro de 1990, tomando posse em Limeira no mesmo ano, seu lema episcopal é: “Evangelium Dei Evangelizare” (Anunciar o Evangelho de Deus).
Dom Ercílio Turco realizou seu 1º contato com o povo da Igreja Diocesana de Osasco no dia 1º de maio, festa de São José Operário – 13º aniversário de instalação da nossa Diocese. Sua posse canônica realizou-se no dia 30 de junho de 2002, festa litúrgica dos apóstolos São Pedro e São Paulo, às 15h, no Ginásio de Esportes Professor José Liberatti, em Osasco, sendo acolhido com estas palavras de Dom Francisco: “Este báculo de Pastor que, durante 27 anos de feliz episcopado me acompanhou, revelando-me a serenidade e a bondade de nosso Deus, eu passo às suas mãos, alegre e confiante na graça do mesmo Deus que nos haverá de conceder anos ainda maiores de feliz evangelização”.
No dia 09 de outubro de 2003, foi inaugurada e consagrada, por Dom Ercílio Turco, a nova Igreja Matriz da Paróquia São Lucas Evangelista, em Carapicuíba. No dia 10 de outubro do mesmo ano, aconteceu a dedicação do Altar da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do Helena Maria, em Osasco, por Dom Francisco Manuel Vieira.
Em março de 2004, especificamente no dia 18, aconteceu no Salão de Atos da Cúria Diocesana, a entrega do título de Cidadão Osasquense a Dom Francisco Manuel Vieira, bispo emérito da Diocese de Osasco. No dia 20 do mesmo ano, o Seminário Diocesano São José, comemorou seus 25 anos existência com Missa Solene.Sendo realizado no dia 29 de agosto, por incentivo de Dom Ercílio Turco, bispo diocesano, a 1ª edição da grandiosa festa vocacional, o COMVOCAÇÃO, que contou com a participação de várias bandas católicas, entre outras atrações. O primeiro coordenador do evento foi Pe. Marcos Funchal, que ocupava a função de reitor do Seminário.
Em 09 de outubro de 2005, o Monsenhor Paulo Link, pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Carapicuíba, comemorou solenemente seus 40 anos de Sacerdócio e serviço ao povo de Deus, enquanto Dom Francisco Manuel Vieira, nosso bispo emérito, comemorou seus 30 anos de Episcopado. Em maio de 2007, foi inaugurado o sinal da Rádio da Milícia da Imaculada para toda região da Diocese de Osasco.
Dom Ercílio Turco realizou a visita “Ad limina” Apostolorum ao Papa Bento XVI de 09 a 28 de novembro de 2009. Em fevereiro de 2015, completou 25 anos de ordenação episcopal.
Entre os anos de 2000 a 2009 foram criadas 19 paróquias na Diocese de Osasco.
Chegamos aos tempos contemporâneos, mais especificamente nesta edição falaremos de 2010 a 2014, até a chegada de nosso bispo atual. Iniciamos a história desta década com a bênção da pedra fundamental da casa diocesana de retiros e escritório central da RCC (Renovação Carismática Católica), localizada em Barueri, no Parque Viana, no mês de agosto. Em outubro comemoramos os 85 anos de idade de Dom Francisco e os seus 35 anos de frutuoso episcopado em nosso meio.
Em maio de 2011, Dom Ercílio Turco inaugurou a capela do hospital geral de Itapevi, que fica sob os cuidados das Irmãs de Santa Catarina. Neste mesmo mês, em Roma, foi beatificado o Santo Padre, o Papa João Paulo II, papa que criou a Diocese de Osasco e nos possibilita hoje estarmos nestes festejos e preparos do Ano Jubilar. Também tivemos neste ano o 1º Encontro de Comunicadores a nível Diocesano (EnCom), que reuniu os principais veículos de comunicação de nossa Diocese. Também em maio, houve a 1ª peregrinação da Imagem do Divino Pai Eterno em nossa Diocese, com a presença do padre Robson de Oliveira (missionário redentorista) que realizou um show de evangelização em Caucaia do Alto com a presença de mais de 18 mil pessoas (18.000).
Em agosto de 2011 as monjas dominicanas inauguraram e consagraram, pelas mãos de Dom Ercílio, a Igreja do Mosteiro Cristo Rei, em São Roque. Neste mesmo ano, em setembro, chegou à nossa Diocese a Cruz peregrina da JMJ (Jornada Mundial da Juventude) e o ícone de Nossa Senhora, em meio a uma bonita celebração e uma multidão de pessoas, que participaram com piedade da acolhida, vigília, procissão e Santa Missa, foi um momento muito emocionante para toda a nossa Igreja Particular. A Paróquia São Paulo da Cruz, no dia 25 de setembro, em Missa presidida por Dom Ercílio, dedicou a Deus um novo altar, após a reforma de sua Igreja Matriz. Em novembro, realizou-se em nossa Diocese o Encontro Estadual da Juventude Carismática, com a presença de mais de 2.500 jovens provindos de várias dioceses do Regional Sul 1 da CNBB (Estado de São Paulo).
Em 2012, durante o aniversário do cinquentenário da emancipação de Osasco, Dom Ercílio Turco, Dom Francisco Manuel Vieira e Pe. Pio Milpacher, CJS, foram homenageados pelo importante papel que tiveram no desenvolvimento do município de Osasco. Em março, padre Aurélio Vieira de Moraes completou seu Jubileu de Ouro Sacerdotal e na presença de diversas pessoas, em Santa Missa na Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate, sua paróquia de origem, rendeu graças a Deus pelos seus 50 anos de entrega e dedicação a Igreja de Jesus Cristo, em nossa Diocese.
Em agosto, vinda de Roma, tivemos a alegria de termos a visita da relíquia do coração de São Camilo de Léllis, o “apóstolo dos enfermos”, fundador dos padres camilianos. Neste mesmo mês, durante o ComVocação, Dom Ercílio foi homenageado pelo Seminário São José, com um vídeo retrospectiva e mensagem de vários bispos, familiares, padres e amigos, pelos seus 10 anos a frente de nossa Diocese.
Em 2013, Monsenhor Danilo José de Oliveira Ohl, recebeu uma homenagem póstuma do governo do Estado de São Paulo e da cidade de Barueri, quando a Fatec de Barueri recebeu oficialmente o seu nome. Em março, do mesmo ano, tivemos o encerramento da fase diocesana do processo de beatificação e canonização de Gineta Calliari (focolarina), sendo encaminhado, por Dom Ercílio Turco, toda a documentação para a Santa Sé. No dia 12 de junho, o Santo Padre, o Papa Francisco, nomeou o padre Luiz Fernando Lisboa, que é religioso passionista e de origem da Diocese de Osasco, para ser bispo da Igreja Católica, exercendo seu ministério em Pemba, na África.
Em agosto, a Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate, em Cotia, comemorou 300 anos de criação e instalação. Já em setembro, no dia 14, Dom Ercílio consagrou a Igreja e o altar da Igreja Santa Cruz, do bairro Cruz Preta, em Barueri, no dia seguinte, 15, a Legião de Maria comemorou 50 anos de presença e serviço em nossa Diocese. No dia 1º de dezembro comemoramos junto a Dom Ercílio seu jubileu de ouro sacerdotal – 50 anos de entrega e dedicação a Deus e a Igreja.
Em novembro nossa Diocese foi agraciada pela visita das relíquias do beato Adolph Kolping. No dia 23 de dezembro, com 88 anos de idade, faleceu nosso 1º bispo diocesano: Dom Francisco Manuel Vieira, após uma intensa vida de entrega e renúncias por causa da Igreja de Cristo; seu corpo foi velado na Catedral Santo Antônio na presença de diversas pessoas e autoridades civis e religiosas, como o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer e Dom Ercílio Turco, bispo diocesano.
Em 2014 o Papa João Paulo II, foi canonizado. Também neste ano, recebemos o nosso 3º bispo diocesano (atual): Dom João Bosco Barbosa de Sousa, sendo nomeado por Sua Santidade, o Papa Francisco, transferindo-o da sede de União da Vitória (PR), para a sede episcopal de Osasco. Dom João foi canonicamente empossado no dia 20 de Julho do mesmo ano, em uma solene e bonita Santa Missa, recebendo das mãos de Dom Ercílio Turco, o báculo, símbolo do pastoreio, na ocasião, Dom João foi ovacionado e muito bem recebido por todos os “diocesanos” que cantavam a uma só voz: “Bendito o que vem, em nome do Senhor… ‘Cristo, nossa Vitória’ este é teu lema”.
Em 2014 recebemos o nosso 3º bispo diocesano (atual): Dom João Bosco Barbosa de Sousa, sendo nomeado por Sua Santidade, o Papa Francisco, transferindo-o da sede de União da Vitória (PR), para a sede episcopal de Osasco. Dom João foi canonicamente empossado no dia 20 de Julho do mesmo ano, em uma solene e bonita Santa Missa, recebendo das mãos de Dom Ercílio Turco, o báculo, símbolo do pastoreio, na ocasião, Dom João foi ovacionado e muito bem recebido por todos os “diocesanos” que cantavam a uma só voz: “Bendito o que vem, em nome do Senhor… ‘Cristo, nossa Vitória’ este é teu lema”.
A partir da chegada de Dom João Bosco, a pedido do mesmo, o BIO (Boletim Informativo de Osasco) passou por uma reestruturação, ficando o modelo como conhecemos hoje. Em fevereiro de 2015, Dom Ercílio completou 25 anos de sua ordenação episcopal, enquanto que no dia 10 de outubro de 2015, Monsenhor Paulo Link celebrou seu jubileu de ouro sacerdotal, com a presença de Dom João Bosco e Dom Ercílio (bispo emérito). Também em 2015, mais especificamente no dia 10 de fevereiro, Dom João Bosco inaugurou o Instituto Superior de Filosofia Sede da Sabedoria, do nosso Seminário Diocesano, na presença de clérigos e seminaristas; em abril, Dom João foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB. Em junho, nos dias 03 e 14, Dom João consagrou as Igrejas: Nossa Senhora da Conceição (km 18) e a de São João Batista (Jd. Mutinga), ambas em Osasco.
De 22 a 27 de setembro, Dom João Bosco, nosso bispo diocesano, esteve na Filadélfia (EUA), representando todos os bispos do Brasil, junto ao Encontro Mundial das Famílias, com o papa Francisco. Em outubro as Obras Kolping do Brasil, iniciaram no Salão de Atos da Cúria, o curso de Doutrina Social da Igreja. No dia 06 de dezembro, no Ginásio José Liberatti, em Osasco, aconteceu o 1º congresso diocesano das Famílias, com a presença maciça das diversas Pastorais, Movimentos e Associações que desenvolvem seus trabalhos junto as famílias; no dia 11 do mesmo mês, Dom João Bosco, em comunhão com toda a Igreja, perante o clero e inúmeros fiéis, abriu a Porta Santa do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, em nossa Catedral Diocesana. Ainda em 2015, Dom João apresentou para todos o brasão oficial da Diocese de Osasco, desenvolvido pelo padre Othoniel.
A partir de 2016 a Coordenação Diocesana da Catequese inaugurou a Escola Catequética Discípulos de Emáus, com o objetivo de trabalhar as formações para os catequistas por módulos: Bíblico, Querigmático–Mistagógico e Teológico–Litúrgico. Por ocasião o tricentenário da Aparição da Imagem de Nossa Senhora nas águas do rio Paraíba, em maio iniciou-se em toda a Diocese a peregrinação diocesana de Nossa Senhora Aparecida, tendo início durante a Romaria ao Santuário Nacional. Em julho, tivemos o “Cracóvia é Aqui”, evento diocesano em consonância com a Jornada Mundial da Juventude. Em outubro, Dom João Bosco propôs uma arrecadação diocesana para a Diocese de Pemba, na África, nossa Diocese irmã.
Em março de 2017, nosso bispo diocesano, Dom João Bosco, completou 10 anos de episcopado. Também em 2017, com permissão de nosso bispo, iniciou-se o processo de revitalização de nossa Catedral Diocesana. Entre os dias 11 e 16 de julho o Seminário Diocesano realizou uma Semana Missionária na cidade de Alumínio.
No ano de 2018 nossa Diocese ganhou mais três novas Regiões Pastorais, sendo elas: São José Operário (desmembrada da Região Santo Antônio), Itapevi (desmembrada da Região Barueri) e Ibiúna (desmembrada da Região São Roque), totalizando-se 9 Regiões Pastorais em toda a Diocese, facilitando-se assim a organização Pastoral, também foram acrescentadas mais 3 estrelas no Brasão oficial da Diocese, simbolizando as 3 novas regiões.
Em março deste ano, Dom João instalou o Tribunal Diocesano Eclesiástico, para melhor servir ao povo de Deus. Ainda sobre o projeto “Missão Pemba: a África nos espera”, nossa Diocese enviou os diáconos Dênis e Rafael para Moçambique, onde puderam desempenhar a Missão “ad gentes”. Neste ano, também em março, Dom Ercílio Turco, nosso bispo emérito, completou 80 anos de idade, e agora em dezembro, 55 anos de sacerdócio. Em abril, Dom João iniciou a sua 1ª visita Pastoral em nossa Diocese, passando pelas 88 paróquias que a compõem.
A partir de maio, por ocasião do Jubileu dos 30 anos da Diocese, iniciou-se a peregrinação das relíquias de Santo Antônio e São João Paulo II, padroeiro e co-padroeiro respectivamente. Em julho, iniciamos no Bio a retrospectiva histórica de nossa Diocese. No dia 17 de agosto, Dom João inaugurou e abençoou a Rádio Católica de Osasco, a Rádio online de nossa Diocese, instalada no 10º andar da Torre de nossa Catedral. Em outubro inauguramos o Memorial dos 30 anos de nossa Diocese, localizado dentro da Catedral. Ainda neste ano, Dom João Bosco, juntamente com o Conselho de Presbíteros deram início a reforma do jazigo dos padres, localizado no cemitério Bela Vista, Osasco.
Desde 2010, abrangendo o final do Episcopado de Dom Ercílio, até hoje no Episcopado de Dom João, foram criadas 21 paróquias. Além disso, nesta década também foi criada a Comissão de Bioética e Defesa da Vida a nível diocesano, e esta comissão esteve presente em várias Câmaras Municipais presentes no território diocesano, ajudando a implantar leis a favor dos nascituros.
Foram criadas as seguintes paróquias:
19/08/2015 – elevação da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em Cotia
29/04/2016 – criação da Paróquia São José, em Itapevi
07/10/2016 – elevação da Paróquia São Benedito, em Cotia
10/03/2017 – elevação da Paróquia Santa Catarina de Alexandria, em Mairinque
07/07/2017 – elevação da Paróquia São Judas Tadeu, em São Paulo
27/02/2018 – criação da Paróquia Bom Jesus Crucificado, em Osasco
Em 2018, a Diocese de Osasco comemorou o Ano Jubilar dos 30 anos: 30 anos de evangelização, 30 anos sendo guiados “Pela Força de Deus” para conseguirmos “Anunciar o Evangelho” de “Cristo, nossa Vitória” (menção aos lemas episcopais dos 3 bispos de nossa Diocese”.
Por iniciativa de Dom Francisco, no ano de 1990, no mês de Agosto, fomos em nossa primeira romaria como Diocese, porém nos anos seguintes, por um pequeno esfriamento, até o ano de 2004, nossa Diocese não mais organizou Romarias Diocesanas, porém com a presença de Dom Ercílio Turco, nosso 2º bispo diocesano, retomamos o costume de irmos no mês de Maio, em Romaria, à casa da Mãe.
Agora em 2019, sob o pastoreio de Dom João Bosco, nosso 3º bispo diocesano, completamos 15 anos de Romarias ininterruptas, sendo que a nossa Diocese, de todo o Brasil, a partir deste ano, foi considerada a Diocese que organiza a maior Romaria a nível Diocesano até o Santuário Nacional, para nós é uma grande alegria esta notícia, pois percebemos a comunhão e a “diocesaneidade” que existe entre nós devotos e romeiros de Nossa Senhora.
A cada ano o número de ônibus aumenta e a procura para estar na casa da Mãe Aparecida também, sendo que em todos os anos sempre tivemos um tema que nos norteou, este ano por exemplo foi: “Com a Mãe Aparecida: 30 anos de Evangelização”, já em 2018, quando abrimos o ano jubilar das comemorações o tema escolhido foi: “Com a Mãe Aparecida, rumo aos 30 anos de evangelização”. Em 2017, após a peregrinação da imagem jubilar dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida em nossa Diocese, o tema foi: “A Mãe de Deus nos visitou, vamos à sua casa agradecer!”. Em 2016, na nossa 12ª Romaria, no ano jubilar da Misericórdia: “Mãe de Misericórdia, amparai nossas famílias!” Temas que nos ajudam a rezar, pois colocam um objetivo único, além da comunhão Diocesana.
Que Maria Santíssima, a Senhora Aparecida, São José, seu castíssimo esposo, Santo Antônio e São João Paulo II, padroeiros diocesanos, intercedam a Deus por nossa Diocese, para que estes 30 anos celebrados, de fato sejam fecundos e nos ajudem na caminhada de evangelização, com a mesma eficácia, nos próximos anos que virão. Parabéns a nossa amada Diocese, parabéns a cada um de nós diocesanos! Viva a Nossa Senhora Aparecida! Viva a Rainha e Padroeira do Brasil!
A mão e a roda agora são completadas pela moderna ponte metálica, símbolo da cidade sede. No centro da roda está a natureza, os rios Tietê e Pinheiros, e ao fundo o Pico do Jaraguá. A montanha, os vales verdes, os rios e represas representam a fonte de alimento e sustento presentes em nossa região. A montanha lembra a majestade e estabilidade de Deus. E a natureza nos fala da consciência atual da preservação da beleza criada por Deus.
O campo dourado é o tempo presente, tempo de lutar pelo Reino de Cristo, dourada é a luz da ressurreição. O campo branco é o futuro, a paz sonhada, a pureza da Verdade que iremos um dia contemplar. Do lado esquerdo, a Virgem Maria, sugerida pela grande estrela, que se derrama em doze estrelas menores, como um manto de luz. Treze também são os municípios que fazem parte da diocese. Do lado direito, nove estrelas representam as Regiões Pastorais. A maior, em cor destacada é a Região Santo Antônio, cujo símbolo é o lírio branco, presença do padroeiro da diocese e da Catedral.
Por sobre os quatro campos se encontra um livro fechado, com a fita marca-páginas. É o símbolo de Cristo Mestre que, ao tomar a palavra, fechou o livro e sentou-se para ensinar. O livro é a Bíblia Sagrada, sugere a atividade da catequese, que sempre foi um destaque da diocese reconhecido em todo o Brasil.
Por sobre o escudo se encontra a mitra, presença do bispo, sinal de unidade e comunhão da Igreja Diocesana. Com as duas franjas, o Antigo e o Novo Testamento, revela a plenitude do sacerdócio. A mitra é decorada com doze pedras preciosas, o número é o mesmo das doze tribos do Antigo Israel, mas agora representam os doze apóstolos, com propriedade colocados sobre a linha vermelha do sangue dos mártires. Ainda na mitra se vê dois triângulos brancos que formam as velas de um barco, o barco de Pedro no qual está Cristo, que acalma as tempestades.
A cruz (expressão da misericórdia e da redenção) e o báculo pastoral (o cajado que o missionário leva em seu caminho) se cruzam e transpassam o brasão. Por fim, a faixa vermelha identifica a diocese e o ano da sua criação e instalação.
Por: Pe. Thiago Jordão