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Fiéis participam da Romaria Diocesana Virtual ao Santuário Nacional

17ª Romaria e 32º aniversário da Diocese de Osasco foram lembrados na manhã deste sábado (1º de maio) em Missa No Santuário Nacional

Dom João Bosco Barbosa de Sousa, ofm - Bispo da Diocese de Osasco (SP) (Reprodução: YouTube TV Aparecida)
Reprodução Youtube TV Aparecida

Ao som da canção “Trabalhadores”, de Padre Zezinho, scj, teve início, na manhã deste sábado, 1º de maio, Dia do Trabalhador e Festa de São José Operário, a Santa Missa que acolheu a 17ª Romaria da Diocese de Osasco (SP), celebrando o 32º aniversário da diocese. Em anos anteriores, cerca de 20 mil pessoas participavam da romaria, e hoje puderam acompanhar pelos meios de comunicação.

Presidida por Dom João Bosco Barbosa de Sousa, ofm, bispo de Osasco, e concelebrada por diversos sacerdotes da diocese, a celebração das 9h, no Altar Central do Santuário Nacional, marcou o início do mês mariano na Casa da Mãe Aparecida.

Já no início da Santa Missa, Dom João Bosco lembrou a jornada de oração convocada pelo Papa Francisco nos 30 principais santuários marianos do mundo, pelo fim da pandemia de Covid-19 (saiba mais clicando aqui).

Reprodução Youtube TV Aparecida

O bispo salientou que o Pontífice tem se dedicado, especialmente no último ano, a incentivar o olhar da Igreja para aquele que, há 150 anos, foi proclamado seu Patrono Universal. Com a carta apostólica Patris Corde (Com coração de Pai), Francisco manifestou o desejo de que retomemos em nós o esforço para imitar as virtudes de São José, chamado “o Justo”, na busca por um mundo melhor e menos desigual. Por isso também, foi proclamado em 2021 o Ano Josefino.

Em sua homilia, Dom João Bosco destacou três virtudes de São José que são essenciais para nossa vida hoje em dia, especialmente em nossas comunidades. Falando de modo particular à Diocese de Osasco, Dom João disse que São José estava ligado o tempo todo para perceber a vontade de Deus e coloca-la em prática. Desta forma, elencou as virtudes do pai adotivo de Jesus.

Humildade – “José foi o chefe da família que Deus buscou para plantar a Salvação – gente da periferia. Por isso, devemos valorizar os caminhos que Deus escolhe: Deus sempre escolheu o pobre. Ao ouvir de Deus a missão que lhe cabia, ele, perplexo, num primeiro momento, ficou sem saber que caminho tomar, mas ao perceber que aquele caminho era, de fato, proposto por Deus, acolheu e realizou. Nós também devemos ter esse olhar para a humildade como o caminho para a realização do projeto de Deus para nós”.

Fidelidade – “José assumiu verdadeiramente sua missão. Em nossas comunidades, também vemos este sinal positivo da persistência, pois, mesmo diante de todos os apelos do mundo para deixar de lado o compromisso religioso, as comunidades gostam de participar e são comprometidas. José nos inspira essa fidelidade, especialmente neste tempo em que temos tanta dificuldade de viver a nossa fé”. 

Dedicação ao Trabalho – “Nossa diocese se distingue pelo trabalho operário. Até mesmo o brasão da diocese tem a roda dentada, símbolo da indústria, porque Osasco foi feita em cima do trabalho. São pessoas que acordam de madrugada para trabalhar. Indústrias, empresas de grande porte lá se instalaram, porque tem gente que trabalha muito”.

Trazendo uma visão ampliada para o Brasil, Dom João Bosco disse que, “se juntarmos isso (as três virtudes), temos grande oportunidade de mostrar que através do trabalho é possível transformar o mundo para melhor”.

Destacou também a atuação do Papa, através de suas cartas, como a recente Querida Amazônia”, redigida num momento em que “se criou um impasse falso, onde se destrói a natureza em nome da economia, como se fosse necessário destruir a natureza para se ter o sustento econômico”.

Reprodução Youtube TV Aparecida

Em tom de denúncia, o bispo disse que “quando Deus criou o mundo, o colocou na mão das pessoas para que fosse transformado de forma sustentável. E aqui me refiro à nossa participação vergonhosa na Cúpula do Clima, diante desse impasse que parece não ter solução”. 

Dom João afirmou que “é preciso ver em São José aquele homem fiel ao que Deus pediu e perceber que o mundo não é pra se destruir. O trabalho deve ser um louvor a Deus, de forma sustentável, onde ele e o ser humano se desenvolvam juntos”.

Finalizando sua reflexão, o bispo pediu que, “olhando para são José, que sua humildade, fidelidade e amor ao trabalho nos ajudem a crescer, sob os olhos de Maria na direção de um mundo melhor e mais fiel a Deus”.

 

Fonte: A12

 

 

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