Bispo Diocesano de Osasco
Data de Nascimento: 8 de dezembro de 1952
Ordenação Presbiteral: 7 de janeiro de 1978
Ordenação Episcopal: 25 de março de 2007
Lema Episcopal: “Cristo nossa Vitória”
Quando nasceu João Bosco, em 8 de dezembro de 1952, o casal Ondina e Cristiano Pereira de Sousa moravam na cidade de Ribeirão Branco, no interior do Estado de São Paulo. Mas, o menino veio a nascer em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba, para onde mais tarde se mudaram, definitivamente os pais. Ali passou quase toda a sua infância, juntamente com três irmãs Célia, Stela e Cristina. Eram quatro, as filhas, na verdade, pois, além das três, havia também uma irmã de criação, a Balbina, que permanece com a família até hoje.
Ondina era professora e Cristiano trabalhava nos Correios como carteiro. Cristãos fervorosos, eram membros da Ordem Terceira de São Francisco e freqüentavam a Igreja de Nossa Senhora das Graças, dirigida pelos Franciscanos.
A vocação religiosa de João Bosco manifestou-se muito cedo, devido à proximidade dos frades do Convento das Graças e do Seminário Frei Galvão, que freqüentavam a casa de Cristiano e Ondina. Com 11 anos apenas, João Bosco já preparava as malas para entrar no Seminário Franciscano de Santo Antônio, em Agudos, SP. Estava na 5ª série do primeiro grau.
Ali ficou até os 18 anos, quando, terminado o segundo grau, tornou-se noviço e passou um ano em Santa Catarina, na cidade de Rodeio. No dia 20 de janeiro de 1972 fez a sua primeira profissão religiosa, tornando-se frade franciscano.
Vieram os estudos de Filosofia e Teologia, feitos em Petrópolis, no Rio de Janeiro, no Instituto Filosófico e Teológico Franciscano. A Profissão perpétua aconteceu em Agudos, no dia de São Francisco, 4 de outubro de 1975, quando a Província Franciscana da Imaculada Conceição celebrava os 300 anos de existência.
Frei João Bosco recebeu a Ordem do Diaconato em 6 de novembro de 1976, e seu primeiro campo de trabalho Pastoral, ainda como diácono, foi no distrito de Andrade Pinto, no município de Vassouras, RJ, distante umas duas horas do Instituto de Petrópolis
A Ordenação Sacerdotal aconteceu em Guaratinguetá, sua terra natal, no dia 7 de janeiro, Festa dos Santos Reis, em 1978.
Nos primeiros vinte anos de padre, Frei João Bosco trabalhou entre São Paulo e Rio de Janeiro. Primeiro como vigário paroquial na Matriz de Santo Antônio, no bairro do Pari, na Capital Paulista. Depois, de 1983 a 1986, como pároco, em São Francisco de Assis, na Vila Clementino. Nesse mesmo período freqüentou o curso de Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Vieram os oito anos de trabalho no Rio de Janeiro. Frei João Bosco dirigiu uma produtora de audiovisuais (slides) catequéticos e didáticos, chamada Sono-Viso.
Em 1995 voltou novamente a São Paulo, na mesma paróquia de São Francisco para um período de mais três anos como pároco. Neste mesmo ano, faleceu o Sr. Cristiano, pai de Frei João Bosco.
Um novo chamado para os meios de comunicação veio em 1996: Frei João Bosco é escolhido pela Província Franciscana para ser diretor de uma rede de Rádio e TV sediada em Pato Branco, no Paraná. Foram ali sete anos, presidindo a Fundação Cultural Celinauta e trabalhando também, de 2000 a 2004 como pároco na Matriz de São Pedro Apóstolo, naquela cidade.
Em 1995 voltou novamente a São Paulo, na mesma paróquia de São Francisco para um período de mais três anos como pároco. Neste mesmo ano, faleceu o Sr. Cristiano, pai de Frei João Bosco.
Um novo chamado para os meios de comunicação veio em 1996: Frei João Bosco é escolhido pela Província Franciscana para ser diretor de uma rede de Rádio e TV sediada em Pato Branco, no Paraná. Foram ali sete anos, presidindo a Fundação Cultural Celinauta e trabalhando também, de 2000 a 2004 como pároco na Matriz de São Pedro Apóstolo, naquela cidade.
De volta a São Paulo, para um terceiro período de pároco na mesma paróquia de São Francisco de Assis da Vila Clementino, Frei João Bosco recebeu ali a nomeação do Papa Bento XVI para se tornar o segundo bispo de União da Vitória.
Guaratinguetá, terra do primeiro santo brasileiro, Frei Galvão, viu assim chegar ao Episcopado o seu terceiro filho e União da Vitória, uma diocese jovem, de apenas 30 anos, acolheu com alegria o seu segundo bispo, para continuar o caminho aberto com heroísmo e tenacidade pelo seu antecessor, Dom Walter Michael Ebejer, OP, que lhe passou o báculo e o encargo de conduzir o rebanho de Cristo.
Foi eleito bispo diocesano de União de Vitória/PR em 03 de janeiro de 2007, e ordenado em 25 de março do mesmo ano por Dom Cláudio Cardeal Hummes. A posse canônica realizou-se no dia 30 de março de 2007.
Em 16 de abril 2014, Dom Frei João Bosco Barbosa de Souza, OFM, 61, foi eleito por SS. Papa Francisco, a assumir a Diocese de Osasco (SP) como bispo, a partir da renúncia de Dom Ercílio Turco, que atingiu limite de idade de 75 anos. A solenidade de posse foi realizada no dia 20 de julho, às 15h, no Ginásio José Corrêa, na cidade de Barueri (SP).
CRISTO NOSSA VITÓRIA
É costume muito antigo na Igreja os bispos terem um brasão e um lema, com elementos simbólicos, que resumem sua identidade e seus propósitos. O brasão de Dom Frei João Bosco foi desenhado pelo artista Frei Pedro Pinheiro.
O lema:
“Cristo nossa Vitória” aponta para aquele que é o centro, a meta e o método de todo pastoreio. “Não tenho outra coisa a ensinar a não ser Cristo crucificado e ressuscitado”, lembra São Paulo, que pode ser loucura e escândalo, mas só nele a criatura humana encontra salvação (1Cor 1,23).
“Nossa vitória”: O Senhor nos ensinou a viver em comunhão (Mt 18,20), ser um só coração (At 4,32), respeitando a diversidade. Ensinou a chamar Deus de “nosso”. O bispo é sinal de unidade numa diocese, é aquele que promove o diálogo fecundo, anima e zela pela comunhão, na riqueza das diferenças. A vitória nunca será patrimônio de uns, em prejuízo de outros. Será nossa, de todos, de Cristo.
“Vitória”: lembra a cidade sede da diocese. Mas lembra, sobretudo, nosso ponto de chegada: a Ressurreição. Cristo é nossa vitória. Ele afirmou: “Sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,5). Ou seja: “Comigo, tereis certa a vitória”. A certeza da vitória final em Cristo não esconde o caminho árduo de cada dia. O Apóstolo Paulo enumera com realismo: “Tribulação, angústia, perseguição, fome e nudez, perigo, espada. De tudo isso, somos mais que vitoriosos, graças àquele que nos amou” (Rm 8,35.37)
Brasão:
O desenho do brasão tem duas cores básicas: o azul, que lembra o céu e as coisas de Deus; e os diversos tons de marrom e bege, as cores franciscanas, que lembram a terra, a luta quotidiana, a cruz de cristo e a nossa.
Na área marrom emerge a cruz franciscana: o Tau, que se compõe com o formato da Cruz de São Damião. Diante do Crucifixo de São Damião, São Francisco ouviu Cristo que, de olhos abertos, lhe dizia: “Francisco, vai e restaura a minha igreja”.
Do chapéu prelatício, envolvido pelas três fileiras de borlas, próprias do episcopado, parte um triângulo, símbolo da Trindade. Deste triângulo emanam as duas partes em azul, com as letras “alfa” e “ômega” que significam Cristo, princípio e fim. Também em azul celeste está a pomba, o Espírito Santo, que o Pai envia como Vida do mundo.
À sombra do Espírito Santo está Maria, nossa Virgem Aparecida, como que incrustada na Trindade. Maria está representada dentro de um outro triângulo, formando uma igreja. A Igreja, como Maria, dá à luz o Cristo Bendito. Maria tem sob os pés a lua, lembrando a Imaculada, Padroeira da Província Franciscana. Também esta lua é um barco, aquele que serviu aos pescadores de Guaratinguetá para recolher a imagem de Maria que estava no fundo do rio. Dois rios aparecem no desenho: o Paraíba, que banha a terra natal de Dom João Bosco e o Iguaçu, às margens do qual fica a diocese de União da Vitória.
Junto à figura de Maria, encontra-se um rolinho de papel, que lembra a oração escrita por Frei Galvão, como remédio para os enfermos. O primeiro santo brasileiro, homem da paz e da caridade, nasceu também em Guaratinguetá, e tem parentesco com a família de Dom João Bosco.
Nascido em Campinas, SP, em 13 de março de 1938, filho de Francisco Turco e Ignez Canossa Turco, último dos irmãos Oswaldo, Antônio, José e Terezinha.
Cursou o estudo primário (1ª – 4ª séries) no Grupo Escolar Adalberto Nascimento, o Ginásio na Escola Técnica Bento Cheurino (5ª – 8ª séries) e o segundo grau no Seminário da Imaculada em Campinas. Cursou Filosofia no Seminário Central de São Paulo e a Teologia na Faculdade Nossa Senhora da Assunção, no Ipiranga, São Paulo. Foi ordenado sacerdote por D. Paulo de Tarso Campos, a 1º de dezembro de 1963, na Catedral, em Campinas.
Exercício do Ministério Presbiteral na Arquidiocese de Campinas.
Exerceu o ministério nas seguintes paróquias da Diocese de Campinas: Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Campinas (1º Semestre de 1964); Pároco da Paróquia Coração de Maria, Jardim Flamboyant, em Campinas, (1964 a fevereiro de 1971); Pároco da Paróquia São Sebastião, em Valinhos (1971 a 1981), Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Hortolândia, (1981 a meados de 1983), Pároco da Paróquia Santa Izabel, em Barão de Geraldo, Campinas (de 1983 até fevereiro de 1987); Pároco da Paróquia São Jose, em Mogi Mirim de fevereiro de 1987 a 18 de novembro de 1989 quando foi nomeado Bispo de Limeira.
Exerceu também o ministério pastoral como Capelão da Casa Mãe das Missionárias de Jesus Crucificado e no Pensionato São Jose, em Campinas.
Assessorou a Pastoral Hospitalar junto aos doentes sendo Capelão da Santa Casa de Misericórdia, em Campinas (02 anos), Santa Casa de Valinhos (08 anos) e no Hospital das Clinicas Unicamp, onde fundou a Capelania (02 anos).
Na Diocese de Campinas foi Vigário Episcopal da Região Sul e da Região Leste (Amparo), Membro do Conselho de Presbíteros em várias gestões.
Por 02 anos foi Ecônomo da Arquidiocese de Campinas. No campo da formação de novos Padres foi Reitor do Seminário da Imaculada – Teologia por 04 anos e Diretor Espiritual da Filosofia por 02 anos aproximadamente.
Eleição Ordenação Episcopal e Posse
Foi eleito Bispo de Limeira em 18 de novembro de 1989, por sua Santidade o Papa João Paulo II. Foi sagrado Bispo pelo Sr. Arcebispo de Campinas, Dom Gilberto Pereira Lopes em 04 de fevereiro de 1990, na Paróquia São José de Mogi Mirim.
Escolheu como lema de seu episcopado: “Evangelium Dei Evangelizare“: “Anunciar o Evangelho de Deus” colocando a evangelização como prioridade de seu serviço episcopal.
Tomou posse da Diocese de Limeira, em 08 de fevereiro de 1990.
Exercício do Ministério Episcopal na Diocese de Limeira
Atividades mais importantes realizadas na Diocese de Limeira: colaborou na organização da 7ª (25.11.90), 8ª (28.07.91), 9ª (27.11.94) Assembleias Diocesanas, na celebração do Jubileu da Encarnação (2911.2000), 10ª Assembleia em Fevereiro de 2000; Assembleias das Comunidades em Fevereiro de 2002.
Preocupado com a formação teológica e pastoral dos Agentes, dos leigos e leigas criou três escolas diocesanas: Escola Catequética para formação de catequistas, que iniciou seus trabalhos em março de 1993, em Araras | Escola de Educação Política, que iniciou o funcionamento em fevereiro de 1998 | Escola de teologia para leigos, que iniciou seus trabalhos em fevereiro de 1999, conveniada com o Instituto de Teologia, da PUC quanto aos professores e com a UNICAMP com relação ao prédio onde funciona.
Apoiou e acompanhou a realização do Projeto da Pastoral da Juventude chamada ESCOLICA (Escola de Líderes, Coordenadores e Assessores da Pastoral da Juventude) em 2000, que visa a formação daqueles que estão à frente da Pastoral da Juventude na Diocese. Os encontros são temáticos acerca da vida, e ação e espiritualidade dos jovens da Pastoral da Juventude.
O Serra Clube de Limeira foi criado por D. Ercílio a 21 de março de 1992
Preocupado com o discernimento e preparação dos vocacionados para a filosofia criou a 1º de março de 1991 o Ano Propedêutico. Em 1996 foi inaugurado o Centro Vocacional Diocesano, que acolhe alguns jovens do 2º grau e no Ano Propedêutico e em 26 de março de 2000 inaugurou o novo Seminário Diocesano.
Inaugurou a Cúria Diocesana a 15 de setembro de 1994, planejada por D. Fernando Legal e construída durante o exercício do ministério em Limeira, localizada no centro da cidade.
Buscando intensificar a comunicação e evangelização na Diocese apoiou e orientou a criação da Fundação Nossa Senhora das Dores, mantenedora da Rádio Magnificat, inaugurada a 08 de dezembro de 1995, data em que iniciou sua operação.
Criou, oficialmente, em 12 de outubro de 1997, o Fundo Sacerdotal. Nessa ocasião foi aprovado o Diretório do Fundo Sacerdotal. O Fundo visa apoiar, acompanhar e colaborar com os padres eméritos não apenas materialmente, mas em todos os desafios de sua vida.
Durante o exercício do ministério episcopal na Diocese de Limeira ordenou 40 padres, sendo 26 padres diocesanos e 14 religiosos. Foram criadas, nesse período, 10 paróquias.
Criou e organizou o Secretariado Diocesano de Pastoral, em 1996, nas dependências do Centro Paroquial Nossa Senhora Aparecida, em Limeira.
Sempre deu apoio às CEBs, tanto a nível diocesano como a nível de sub regional.
A níveis das pastorais criou o COMIDI, a Comissão de Pastoral da Comunicação, o Conselho Diocesano de Leigos, Comissão da Pastoral de Saúde, Comissão da Campanha da Fraternidade, da Pastoral Familiar, da Educação acompanhando outras já existentes.
Iniciou o processo de reflexão na Diocese de Limeira, acerca do Diaconato Permanente com os presbíteros.
Celebrações Especiais
Momentos fortes promovidos por D.Ercílio e Conselho Episcopal a grande Romaria à Aparecida do Norte, comemorativa dos 15 anos da Diocese em 31 de agosto de 1991, a comemoração dos 20 anos da Diocese, no Estádio do Limeirão, quase lotado, a 07 de julho de 1996, a celebração do Jubileu da Encarnação abertura na Catedral, encerramento em Americana, a comemoração dos 25 anos da Diocese e celebração do 1º Congresso Eucarístico Diocesano no dia 24 de junho de 2001 com uma grande concentração de fiéis e a presença de todos os Bispo da Província de Campinas.
Em solene sessão da Câmara realizada na Catedral de Limeira, no dia 15 de outubro de 1997 recebeu o Título de Cidadão Limeirense projeto aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal de Limeira.
Atividades em nível do Regional Sul 1 e da CNBB
Atividades que exerceu como Bispo no Regional Sul 1 da CNBB: foi membro da Comissão Representativa do Regional Sul 1, Responsável pela Linha 04, Liturgia; Responsável pelas CEBs, Membro da Comissão de Acompanhamento dos Formadores e Seminários (CAFs), Responsável pela Pastoral da Educação, Membro do Conselho Fiscal, Membro da Comissão do Ensino Religioso nas Escolas Públicas.
Episcopado na Diocese de Osasco
Em 24 de abril de 2002 foi transferido, pelo Papa João Paulo II, para a Diocese de Osasco, tomando posse em 30 de junho de mesmo ano. Apresentou sua renúncia – por motivo de idade – ao Papa Francisco, em 13 de março de 2013, sendo aceita no dia 16 de abril de 2014.
Brasão das Armas
Escudo: Com campo de ouro (amarelo), parte superior em chefe vermelho, carregado do Espírito Santo em branco. Pala azul com sobrepostos do Evangelho em branco e símbolo do Cristo em ouro (amarelo).
Insígnias Episcopais: O chapéu com borlas pendentes de cor verde, e a cruz pastoral em ouro (amarelo).
Lema: “Evangelium dei Evangelizare” (2Cor 11, 7), “Anunciar o Evangelho de Deus”, em preto sobre listel branco.
Simbolismo: A ideia central do escudo é o Evangelho anunciado como proposta de Deus para a salvação do mundo.
O Evangelho de Deus é o próprio Jesus Cristo, palavra eterna, que fala aos homens de todos os tempos a mensagem do amor fraterno.
Maria (cor azul), por meio de quem a palavra se encarnou, é Mãe da Igreja, nos ajuda a viver a palavra de vida.
O Espírito continua fecundar com sua sombra a Igreja (cor amarela), para que entregue ao mundo o Evangelho de Cristo. O desejo do Bispo era estar atento às inspirações do Espírito, na plena fidelidade à Igreja e ao Santo Padre o Papa João Paulo II e seus sucessores (cor amarela) anunciar o Evangelho, a Boa Nova de Jesus, para que o mundo encontre na comunhão com Deus e os irmãos a salvação.
Primeiro bispo da diocese de Osasco
Data de Nascimento: 29 de outubro de 1925
Ordenação Presbiteral: 08 de dezembro de 1952
Ordenação Episcopal: 25 de janeiro de 1975
Data de Falecimento: 23 de dezembro de 2013
Lema Episcopal: “In virtude Dei” (Na virtude de Deus)
Sinal de unidade e garantia de genuinidade e fecundidade da única Igreja de Cristo é a presidência e primazia no amor exercida por Dom Francisco Manuel Vieira, primeiro bispo da Diocese de Osasco.
Na cidade de Rio Tinto, Porto, Portugal, dia 29 de outubro de 1925, nasceu Francisco Manuel Vieira, filho de Manuel Joaquim Vieira e Maria da Glória dos Santos Vieira. No ano de 1931, aos 6 anos de idade, mudou-se com toda a família para o Brasil. Em São Paulo iniciou os estudos de 1º grau (1936-1939), em Pirapora o 2º grau (1940-1945).
Sua ordenação presbiteral aconteceu no dia 8 de dezembro de 1952. Fiel à sua missão pastoral trouxe a paz, a alegria, o perdão, a bênção a quantos buscaram, através dele, a vida sacramental.
Dedicado e acolhedor, soube sempre orientar seus paroquianos da Igreja São Pedro, na Mooca, buscando guiar,formar, promover, através de atendimento pessoal, de reuniões e de cursos, onde foi vigário de 1963 a 1970 e Vigário Episcopal da região Belém de 1970 a 1974. Como professor coordenador de seminaristas e ecônomo nos Seminários de São Roque e de Aparecida, foi zeloso formador dos jovens que aspiravam chegar ao sacerdócio. Seu campo de trabalho foi se ampliando cada vez mais. Assim, veio a assumir a Coordenação da Pastoral Vocacional em nível da Região Episcopal Leste, na época com 84 paróquias.
No dia 25 de janeiro de 1975 deu-se a Ordenação Episcopal de Mons. Francisco Manuel Vieira juntamente com mais três Mons. eleitos por Sua Santidade o Papa Paulo VI, Bispos auxiliares do Revmo Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns.
Dom Francisco Manuel Vieira assumiu o governo da Região Episcopal de Osasco e no dia 1º de maio de 1989 a Região Episcopal foi instalada como Diocese de Osasco.
Foi o encarregado pela Liturgia no Sub-Regional SP2 que compreende 9 diocese do Regional Sul 1 – da CNBB (Estado de São Paulo)