Com o tema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”, campanha visa a promover a reflexão sobre fraternidade e vida
Aconteceu na Catedral Santo Antônio, no último dia 1º de fevereiro, o encontro diocesano sobre a Campanha da Fraternidade 2020. Com o tema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” e lema “Fraternidade e vida: dom e compromisso”, a campanha desse ano pretende reforçar a importância da prática da misericórdia por todos os cristãos, a fim de que toda a Igreja esteja atenta à vida.
Da esq. para a dir.: Pe. José Eduardo, Glaciane, Pe. Alexandre e Ana Paula.
Realizado em formato de mesa redonda e contando com a participação do Padre Alexandre Garcia como mediador, o encontro foi importante para tornar clara a motivação da campanha da fraternidade, bem como reforçou, a cada explanação, a necessidade do olhar para o outro e de, acima de tudo, ter compaixão por ele à ponto de cuidá-lo.
Na ocasião, a mesa redonda foi composta também pelo padre José Eduardo, que explanou sobre a defesa da vida no que diz respeito ao aborto; pela psicóloga Glaciane Travassos, que ministrou sobre saúde mental, ansiedade, suicídio e outros transtornos atuais que atentam contra a vida; e pela terapeuta ocupacional Ana Paula Loureiro, que promoveu a reflexão sobre o principal desafio de cada indivíduo: ver, enxergar os problemas e cuidar da dor do outro.
O encontro, aberto pelo Bispo Dom Frei João Bosco, contou com a participação do clero, irmãs consagradas e leigos das comunidades que compõem a diocese. “Sem a conversão, sem a ligação profunda com Deus, não há Campanha da Fraternidade. Pode haver, no máximo, filantropia, mas não há misericórdia”, ressaltou o bispo em sua abertura. “Se temos entusiasmo por Deus, devemos nos entusiasmar pelas coisas Dele. Ou seja, temos que nos entusiasmar por Sua Igreja”, continuou Dom João. “Não existe amor a Deus sem o ser humano, sem a Igreja que lida com o ser humano”, finalizou.
Visando à necessidade de dar voz a todos, representantes de pastorais sociais de nossa diocese tiveram a oportunidade de apresentar seus grupos e seus trabalhos para a comunidade, fazendo parte do intitulado “banco da Igreja”. Pastoral Carcerária, Anoscar, Pastoral Afrobrasileira e da Misericórdia, bem como Pequeno Cotolengo puderam compartilhar os olhares específicos voltados a esses grupos que, muitas vezes, são deixados à margem pela sociedade geral. “É preciso cuidar do olhar”, afirmou a coordenadora da Pastoral Afro brasileira, Vera Lopes.
Por fim, a identidade visual da campanha foi apresentada e explicada a todos os presentes e estes puderam, ainda, esclarecer dúvidas sobre os temas abordados por meio de perguntas direcionadas aos convidados da mesa.
Érica Gonçalves – Colaboradora BIO (Boletim Informativo de Osasco)