Vaticano divulga causas da morte e rito das exéquias do Papa Francisco

O Vaticano confirmou, por meio de laudo assinado pelo diretor do Departamento de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, Dr. Andrea Arcangeli, que a morte do Papa Francisco ocorreu em decorrência de um derrame cerebral, seguido de coma e parada cardiorrespiratória. O pontífice faleceu na manhã do dia 21 de abril, às 7h35 (horário de Roma), aos 88 anos, na Casa Santa Marta, onde residia desde o início de seu pontificado.

Na noite do mesmo dia, às 20h locais, foi realizado o rito de constatação da morte e a deposição do corpo no caixão, na capela do andar térreo da Casa Santa Marta. A cerimônia, que durou cerca de uma hora, foi conduzida pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo, e contou com a leitura oficial do atestado de óbito.

Desde então, o corpo do Papa Francisco permanece velado na Capela da Casa Santa Marta. O dia de hoje, 22 de abril, foi reservado exclusivamente para que os funcionários do Vaticano prestassem suas últimas homenagens ao Pontífice.

Exéquias e sepultamento

O Vaticano também anunciou os detalhes das exéquias. No dia 23 de abril, o corpo do Papa será trasladado à Basílica de São Pedro. A Missa das Exéquias será celebrada no sábado, 26 de abril, às 10h (horário local), no átrio da Basílica Vaticana, marcando o início do “Novemdiales”, o tradicional novenário de luto e orações. A celebração será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.

Após a Missa, serão realizados os ritos da Ultima Commendatio e da Valedictio, despedidas litúrgicas solenes, que encerram o cerimonial fúnebre. Em seguida, o caixão será conduzido de volta ao interior da Basílica de São Pedro e transferido à Basílica de Santa Maria Maior, onde ocorrerá o sepultamento.

Dentro do contexto da Novemdiales, uma nova missa será celebrada no domingo, 27 de abril, na Praça de São Pedro. A partir de segunda-feira, as celebrações continuarão diariamente às 17h, permitindo que os fiéis se unam em oração pelo descanso eterno do Papa Francisco.

Com a morte do Pontífice, entra em vigor o período de sede vacante. De acordo com as normas da constituição apostólica Universi Dominici Gregis, uma comissão de três cardeais foi sorteada para auxiliar o camerlengo na administração da Igreja durante este período. O primeiro grupo é formado pelos cardeais Pietro Parolin (ordem episcopal), Stanisław Ryłko (ordem presbiteral) e Fabio Baggio (ordem diaconal). Os membros da comissão serão renovados a cada três dias.

A Igreja inicia, assim, um tempo de recolhimento, oração e preparação para a eleição do novo sucessor de Pedro.

Comunicação Diocesana – com informações Vatican News

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