No último sábado, dia 9, a Pastoral Carcerária do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou um encontro com as coordenações diocesanas, reunindo representantes de 18 das 39 dioceses paulistas. As dioceses participantes incluíram Marília, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, Campinas, São Carlos, Piracicaba, Taubaté, São José dos Campos, Santo André, Campo Limpo, São Miguel Paulista, Guarulhos, Osasco, Santos, Mogi das Cruzes, além das regiões Lapa e Brasilândia da Arquidiocese de São Paulo. A Diocese de São José do Rio Preto, por sua vez, acompanhou o evento de forma online.
O encontro teve como objetivo refletir sobre as ações da pastoral em 2024 e discutir propostas para o ano de 2025, com especial atenção ao “Ano Jubilar”. Este ciclo se encerrará em 14 de dezembro de 2025 com a celebração do Jubileu dos Presos, destacando o papel de reintegração e misericórdia da pastoral junto à população encarcerada.
A coordenação estadual apresentou um mapeamento que identificou a atuação da Pastoral Carcerária em 58% das unidades prisionais do estado. Diante desse cenário, foram discutidas estratégias para fortalecer a presença pastoral em dioceses onde a atuação é incipiente ou inexistente, de modo a ampliar a assistência espiritual e social nas unidades.
O evento contou ainda com a participação da Irmã Petra Pfaller, coordenadora nacional da Pastoral Carcerária, que compartilhou reflexões sobre a situação do sistema prisional no Brasil e reforçou o compromisso nacional com o fortalecimento das ações estaduais. Em sua fala, Irmã Petra destacou a importância de sensibilizar a igreja para a missão de amparo aos encarcerados e de promover, junto à sociedade, uma consciência de solidariedade e reintegração.
Para a Pastoral Carcerária, 2025 se apresenta como um ano promissor, marcado pela busca de esperança e pela expansão de uma obra de misericórdia que vai ao encontro das necessidades espirituais e materiais de pessoas em privação de liberdade. A Pastoral reafirma seu compromisso de humanização e inclusão, consolidando-se como ponte entre a sociedade e aqueles que estão à margem, mas que ainda buscam um novo começo.
Fonte: CNBB Sul 1