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Dicastério para o Clero nomeia novo reitor para o Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou e o Discatério para o Clero da Santa Sé nomeou nesta terça-feira, 16 de abril, o novo reitor do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma. Trata-se do padre Valdir Cândido de Morais, pertencente ao clero arquidiocesano de Natal (RN).

O monsenhor é pároco da catedral metropolitana de Nossa Senhora da Apresentação, em Natal, desde agosto de 2012; Ecônomo da arquidiocese desde agosto de 2013 e vigário episcopal para a Administração desde janeiro de 2017. Exerce também a função de assessor do Tribunal Eclesiástico Arquidiocesano. De 2011 a 2012, foi presidente do Conselho de Alunos do Pontifício Colégio Pio Brasileiro.

Desde junho de 2020, o Colégio esteve sob a direção do padre José Otácio Oliveira Guedes, do clero arquidiocesano de Niterói (RJ).

 

Biografia e trajetória eclesial

Padre Valdir nasceu em São João do Sabugi (RN), em 28 de dezembro de 1972. É formado como Técnico de Contabilidade e foi militar da Força Aérea Brasileira de 1991 a 1994.

Ingressou no seminário de São Pedro em 1995, no curso Propedêutico; Cursou Filosofia no mesmo Seminário e Teologia no Pontifício Ateneu Regina Apostolorum, em Roma, de 1999 a 2002. Foi ordenado diácono em 22 de fevereiro de 2002 e sacerdote em 12 de dezembro do mesmo ano.

Desde então, foi vigário na paróquia de Bom Jesus dos Navegantes, em Touros (RN) e na paróquia de Nossa Senhora da Esperança, em Natal (RN); Foi administrador na paróquia do Beato André de Soveral, em Parnamirim (RN).

Exerceu o serviço de dirigente espiritual arquidiocesano do Encontro de Casais com Cristo de 2006 a 2010; Dirigente espiritual arquidiocesano do Segue-me desde 2006; Dirigente espiritual nacional do Encontro de Jovens com Cristo desde 2016; e assistente eclesiástico da Pastoral da Comunicação de 2006 a 2010.

Foi coordenador do Setor Família arquidiocesano; Presidente do Conselho de Alunos do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, de 2011 a 2012; Membro do Colégio de Consultores, do Conselho Episcopal e do Conselho Presbiteral da arquidiocese de Natal.

Também foi professor na faculdade Dom Heitor Sales de 2013 a 2015 e no Seminário de São Pedro.

 

Pio Brasileiro – origem e missão

No Natal de 1927, o episcopado brasileiro enviou ao clero e aos fiéis do Brasil uma Carta Pastoral Coletiva, apresentando as razões que justificavam a construção de um colégio próprio, em Roma, e, ao mesmo tempo, lançavam uma Campanha Nacional para recolhimento de fundos, a fim de realizar o ambicioso projeto. Em 1929, depois de superados todos os entraves, foi lançada a primeira pedra, iniciando-se, logo em seguida, a construção do edifício.

Cinco anos mais tarde, em 3 de abril de 1934, celebrou-se sua inauguração. A turma fundadora, formada por 34 padres e seminaristas, saiu do Pio Latino. Como no Colégio anterior, também aqui a direção coube aos jesuítas. Isto se deu no pontificado do Pio XI.

O Papa São João Paulo II, quando visitou o Colégio, em 17 de janeiro de 1982, assim se expressou: “O Colégio Pio Brasileiro é um pedacinho do Brasil em Roma”. O Santo Padre tinha razão. O PCPB é uma referência para todos os brasileiros que residem em Roma ou aqui vêm em peregrinação ou a serviço. Nas datas da Independência do Brasil e de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nosso Colégio abre suas portas para acolher não só brasileiros, como também simpatizantes de nossa Pátria, para celebrar conosco esses momentos festivos.

 

Números

Nos seus mais de noventa anos de existência, já passaram pelo Colégio mais de dois mil estudantes, uns ainda seminaristas, outros já presbíteros. O número dos ex-estudantes ordenados bispos já ultrapassa os 170. Destes, alguns já foram eleitos cardeais, como por exemplo: dom Agnelo Rossi (também foi estudante do Pio Latino), dom Serafim Fernandes de Araújo, dom Geraldo Majella Agnelo, dom Odilo Pedro Scherer, dom João Braz de Aviz, dom Raymundo Damasceno de Assis , dom Sergio da Rocha. A Direção do Colégio é composta por uma equipe de três padres diocesanos: Reitor e Ecônomo, Diretor de Estudos, Diretor Espiritual. Esta equipe é nomeada pela CNBB e tem mandato de três anos.

 

Fonte: CNBB Nacional

 

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